segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A distância é calculada em pontos, não em quilômetros


Rio de Janeiro – O Campeonato Brasileiro de 2009 chegou à sua metade e o torcedor já está com a calculadora nas mãos, seja para fazer contas de Libertadores, ou para não cair para a Série B. Deste caso o número mágico é o 47.

De acordo com o matemático Tristão Garcia, um time que queira se livrar da ameaça do rebaixamento deve somar 47 pontos na competição para não depender de outros resultados. Já a equipe que sonha com uma vaga na Libertadores deve alcançar os 65 pontos.

Em penúltimo lugar no Brasileirão, com apenas 15 pontos, Renato Gaúcho ainda não soube dizer a distância do Fluminense para a Libertadores e nem para a Segundona. Em quilômetros realmente a conta é mais difícil, mas quando a medida é feita em pontos a conta é muito simples.

Em 19 jogos o Tricolor somou apenas 15 pontos. Para chegar ao tão sonhado número mágico (47) a equipe precisa somar 32 pontos em mais 19 partidas. Ou seja: o aproveitamento, que hoje é de apenas 26%, precisa ser mais que o dobro do primeiro turno. Se a distância do Flu para escapar da Série B é três vezes maior que a percorrida até o momento, para a Libertadores a equipe precisa somar 4,33 vezes mais pontos que os conquistados até o momento.

Restam 19 jogos para o Fluminense descobrir a quantidade de gasolina que Renato Gaúcho é capaz de colocar no tanque Tricolor. Este é o combustível que move a maior paixão dos brasileiros: torcer pelo seu time, na alegria ou na tristeza, no G-4 ou no Z-4, na Libertadores ou na Série B, por todos os dias de sua vida.

Qual a distância que Renato Gaúcho está da Libertadores?


Rio de Janeiro – Há pouco mais de um ano o Fluminense era o Brasil na Taça Libertadores e o Campeonato Brasileiro era apenas mais uma competição no calendário. O time comandado por Renato Gaúcho era finalista do torneio Sul-Americano e a zona de rebaixamento não era problema.

Dias antes da decisão, o treinador foi questionado sobre a posição da equipe na competição nacional. A resposta, todos lembram.

“Estou a cinco metros de distância da Libertadores do ano que vem enquanto as outras equipes estão a 5 mil quilômetros”, orgulhou-se Renato Gaúcho.

O desfecho da decisão com a LDU, todos também se recordam. Derrota no Maracanã para os equatorianos na disputa de pênaltis. Restava então o Campeonato Brasileiro, no qual os Tricolores lutaram até as últimas rodadas para não serem rebaixados. Aliás, Renato Gaúcho não durou muito no cargo após a perda do título da Libertadores e foi para o Vasco, onde foi rebaixado.

Ano novo, vida nova, mas desafio velho. Após a demissão de Carlos Alberto Parreira e da ‘efetivação’ de Vinícius Eutrópio, que durou menos de uma semana, Renato Gaúcho retornou ao comando Tricolor com a missão de tirar a equipe da zona do rebaixamento. Porém, após mais uma derrota, desta vez para o Coritiba, por 3 a 1, em pleno Maracanã, o técnico admitiu o péssimo desempenho da equipe.

“Faltou atitude. Principalmente no primeiro tempo. Infelizmente ficamos assistindo o Coritiba jogar. Não fizemos o que deveria ser feito. Foi um dos piores jogos. Sem dúvidas alguma, não fomos bem”, afirma o treinador, que não ousou citar a distância que está da Libertadores 2010, muito menos da Série B.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Dunga quer evitar que "Brancas de Neve" comam "maçã podre"


“Uma maçã podre”. É assim que o jornal espanhol “Sport” se refere a Ronaldinho Gaúcho. Segundo o diário catalão, o ex-jogador do Barcelona está definitivamente fora dos planos da seleção brasileira.

Nas Olimpíadas 2008, em Pequim, o jogador foi o camisa 10 da seleção, que mais uma vez fracassou na tentativa de faturar o ouro inédito. Além de ficar apenas com a medalha de bronze, o Brasil ainda teve que assistir os argentinos no lugar mais alto do pódio. A insatisfação da comissão técnica e também do presidente da CBF Ricardo Teixeira, fez com que as duas partes tomassem a decisão de não contar mais com Ronaldinho.

“A decisão foi tomada pela cúpula da CBF. O presidente Ricardo Teixeira perdeu definitivamente a confiança no jogador”, diz o jornal “Sport”.

Com a saída de Kaká do Milan, o presidente do clube italiano pediu que Ronaldinho prometesse aos companheiros de equipe que teria comportamento exemplar para ajudar a equipe da melhor maneira no próxima temporada, porém o jogador foi flagrado em uma boate na Espanha dias atrás. Um motivo a mais para Dunga não querê-lo na seleção.

“Dunga acredita na disciplina e não correrá o risco de colocar uma maçã, já passada, que apodreça todo o resto”, diz a edição do “Sport”.